A filosofia do quase.




Estava trocando mensagens de texto em pleno dia de carnaval com meu amigo Breno. Combinávamos de ir pra praça local mais tarde. Ambos estávamos sem acompanhantes e resolvemos ir juntos. Cara, eu não gosto de carnaval. Porém eu gosto de sair pra me divertir. Por causa de uns imprevistos, resolvemos não ir. Foi ai que ele me deu uma inspiração legal. Foi quando ele quase acertou uma coisa e eu repeti “Quase Breno. Quase.” Foi ai que ele me disse que eu gostei dessa palavra. Na verdade, não gosto. Ou quase gosto. É uma palavra de meio termo. Não se sabe se é um sim ou não. Imagine-se em uma situação que você queria dizer algo e “QUASE” disse. O quase para mim é como um não. Quase-perfeita. Esqueça os quase e faça acontecer. Quantos quase, você deixou de fazer e isso te tem perturbado? Imagina se tudo fosse “quase” verdade, ou “quase mentira”. Algo  meio. Nem quente, nem frio. Talvez morno?  Seria preciso filosofar cada vez mais. Sei que essa minicrônica não sentido algum. Porém nada faz sentido nessa vida. Eu quase desisti de escrever. Porém, escrevi. 

— Geissiane Aguiar, ou quase alguém.

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