Lançamento Pequenas doses de uma Nerd

Dia 21 de dezembro de 2013, não foi um dia tão comum assim. Estávamos preparando as coisas para um dia tão importante na minha vida: nada mais do que o lançamento do meu primeiro livro. Eu e a Batman (como sempre) fizemos de tudo e mais um pouco pra esse dia ser legal não só pra nós. Tenho que agradecer aqui também, as várias pessoas que contribuíram carinhosamente em todos os sentidos, desde a criação do livro. Aqui vai o vídeo de apresentação e logo após algumas fotos.

Momento Foto XD

Livros e marcadores

Só faltou o irmão ;S



Mãe e Pai pra dar uma força



Os abigos que mais amo ♥

A Batman, que nunca me deixou na mão \õ/



Espero que ninguém tenha filmado isso XD

Professor Lucas 
Olha quem tava lá, o dono da Trouble in Paradise

Quem tiver a fim de ver mais fotos, é só clicar aqui nesse link, ou nesse link.

O vídeo que fizemos tá ai em baixo (depois eu posto a parte das bobeiradas e brincadeiras.) Vale dar joínha, comentar e compartilhar.

 Foi muito emocionante e eu quase não consegui agradecer direito.


Participe do livro UTOPIA - CONTOS FANTÁSTICOS

Até 28 de fevereiro de 2014, a Andross Editora estará recebendo contos fantásticos para publicação no livro “Utopia”.
A Andross Editora está recebendo contos de novos escritores para publicação no livro “Utopia”, a ser lançado no segundo semestre de 2014 no evento Livros em Pauta. Qualquer pessoa pode participar. Basta acessar o site www.andross.com.br, ler o regulamento de participação e submeter seu texto à avaliação. As inscrições vão até 28 de fevereiro de 2014. 
Alex Mir
Tudo o que o que estiver relacionado a fantasia, seja ela totalmente fora do que conhecemos ou que faça parte do realismo fantástico, será avaliado”, disse Alex Mir, o organizador do livro. “O que vale mesmo é a criatividade!”, completa
 SINOPSE DO LIVRO: Existe um lugar no universo onde as coisas são diferentes do que conhecemos. Nele, a fantasia impera de maneira surreal, de forma que criaturas antagônicas e quiméricas coexistam naturalmente e incidentes sobrenaturais façam parte do cotidiano. Entretanto, esse ideal de perfeição pode não ser assim tão harmônico. Conheça UTOPIA, onde o extraordinário é comum.” 
SERVIÇO: 
Livro:Utopia - Contos fantásticos” 
Organização: Alex Mir
Envio do texto: até 28/02/2014 
Lançamento: Segundo semestre de 2014 (no evento Livros Em Pauta
Regulamento: no site www.andross.com.br 
Realização: Andross Editora



Só sonhos: Feliz ano novo!







            Já é quase meia noite e eu estou deitada na cama de hotel, com um livro sobre uma história de amor qualquer, que eu não consigo prestar atenção. Não está frio e nem quente, a chuva lá fora, bate na janela e escorre. Escorre como as lágrimas em meus olhos. Meu coração arde ao pensar no dia em que se foi. Eu viro pra um lado, viro pro outro e nada parece me acalmar. Estou em um lugar distante, longe de casa, longe dos meus amigos, longe das pessoas em que confio. No meio de estranhos, que nunca vi na vida. Fecho os olhos, e ouço o celular tocar. Só ouço. Minha imaginação percorre todos os gestos e movimentos feitos no dia que se foi.
            Vejo um ônibus chegar e uma despedida de uma pessoa querida. Era minha irmã. Abraço-a e entro no ônibus. Sento-me ao lado da janela para apreciar a paisagem. Coloco os fones e vejo a chuva cair de mansinho no vidro do ônibus, como uma desses clipes de uma música que diz sobre encontros e reencontros. Sigo viagem, como quem não quer nada, ouvindo as músicas que me lembram coisas boas, e durmo.
            Acordo e vejo que já se passaram 6 horas desde que eu entrei no ônibus. Faltava pouco pra tudo, mas já era 8 da noite. Ainda vejo algumas casinhas simples, algumas crianças do lado de fora. Pouco tempo depois avisto umas luzes. Uma cidade parece se esconder atrás do morro. Meu coração acelera. Estava quase na hora.
            Paro na rodoviária e peço uma informação. Um grupo de jovens me responde e vou em direção à indicação. Ativo o GPS e localizo o hotel. Eu queria poder tomar um banho antes de fazer tanta coisa. Entro no hotel, mostro meu voucher e a atendente sorri dizendo meu nome. Outra pessoa, que aparentemente é o carregador, pega minha mala, dizendo que vai me apresentar o quarto, já com a chave nas mãos. Eu subo as escadas conversando com ele, dizendo que achei a cidade bonita até então e o pergunto a melhor forma de chegar ao meu destino. Ele responde abrindo a porta do quarto e deixando a mala. Agradeço e ele fecha a porta, logo em seguida a tranco.
            “Preciso de um banho”. Andei em direção ao banheiro. Coloco minha melhor roupa e decido verificar o melhor caminho para minhas surpresas. Anoto as ruas que devo passar e me olho no espelho. Eu não quero impressionar ninguém. Só quero que me sinta bem nessa noite especial. Pego o celular, os presentes e as chaves e saio em direção ao meu primeiro destino.
            Período de festas e as famílias estavam todas reunidas. Vejo uma família acenarem para mim. Uma criança corre e me dá um abraço, dizendo que ama meus textos. Sorrio e lhe retribuo com um pedaço de papel assinado. Ela diz “Feliz ano-novo!” e eu continuo a andar. Começa a chover. “Droga! Como foi que eu pude esquecer meu guarda-chuva?” Agora não dá tempo. Ando ruas e ruas, quebro esquinas e descubro que meu destino é próximo. Avisto uma casa rosa, com uma decoração de natal e luzes na porta. Aperto a campainha. Alguém aparece na janela. A porta se abre e eu dou um enorme sorriso molhado. Era Gabriel, que me abraça forte e diz que foi bom ter vindo. Pergunto se tudo vai bem e o entrego o seu presente de natal uma semana atrasado. Ele sorri e me abraça novamente. Diz que eu estou toda molhada e me chama para entrar. Digo à ele que não posso demorar, pois tenho mais destinos a seguir. Ele diz que vai comigo. E foi.
            A chuva para e cruzamos mais duas ruas com o coração na mão. Brincamos pelas ruas desertas e já se contavam quase 10 horas. Chego no local: uma casa com uma parede cinzenta e um pinheiro na porta. “Vamos ver se será surpresa.” Disco o número de primeira. Chama. Chama. Encaminhado pra caixa postal. Ligo novamente. Chama. Chama. Encaminhado para a caixa postal. Insisto. Chama. Chama. Encaminhado para a caixa postal. Telefone desligado como quem não quisesse ser atendido. Olho para Gabriel que está com uma cara de eu não sei o que fazer.
            “Não fique assim.” Eu não conseguia. Odiava ter que controlar meus sentimentos. Odiava ter que guardar meu choro.
            Ele grita o nome da pessoa duas vezes e alguém vem atender.
            “Victor está?” “Está sim. Entrem.”.
            Entramos. Seguimos a mulher até uma sala com várias pessoas. Gabriel parece conhecer algumas. Eu só finjo sorrir. A mulher aponta para uma sala mais escura, que dá para uma varanda. Mal consigo enxergar alguma coisa. Sinto a presença de alguém ali. Foco meus olhos e vejo o que eu nunca esperei ver. Ele e outra pessoa.
            O rancor subiu meu coração em níveis alarmantes. Mal podia acreditar em tudo. Gabriel segurou meu ombro com suas mãos grandes e fortes. Ele também não acreditava em nada. O casal parecia não se importar com nossa presença ou não ter nos visto. Mas esbarro em uma garrafa no chão que faz o maior barulho.
            Os dois param e me olham assustados. O encaro boquiaberta. Não sinto minha perna, muito menos meu coração. Só há algo batendo com força, mas acho que pode ser nervosismo ou qualquer coisa, mas não é meu coração. Tomo uma reação. “Feliz ano-novo.” Saio correndo por onde entrei. Alguém vem atrás de mim. Não sei se é Victor ou Gabriel. Torço pra ser Gabriel.     
            Volto na chuva que continua a cair para o hotel. Chego encharcada e jogo o presente no chão. Mando mensagem para Gabriel, dizendo que estava bem e que queria dormir. Deito, mas não durmo. Desejo que fosse um sonho.
            Ouço os fogos e as pessoas no hotel comemorando. Feliz ano-novo. E que nesse ano, eu aprenda a não considerar como tudo, uma pessoa que te trata como nada.

- Geissiane Aguiar

O tempo é curto, a vida é longa.


Nós nos conhecemos em 2010. Não me pergunte data ou como foi que tudo aconteceu. Só lembro que nos conhecemos pela internet. Com certeza através de uma citação em algum twitter por ai. Eu era a maior viciada nisso. Meus dias baseavam-se em Twitter e Orkut. Sim, te conheci nessa época. Sua foto era a de uma prancha de skimboard, tirada na mesma praia em que eu havia viajado no início do ano. Mesma época em que você estava de férias por lá.
Seria bom te encontrar. Seria interessante te ver.
Durante duas semanas eu fiquei tentando desenhar aquela foto do seu perfil. Você nunca soube, mas isso foi bem antes de você me apelidar com coisas “carinhosas”. Em um dia, você pediu meu telefone e começamos a trocar sms demais. E eu, que já andava desconfiada, acabei me apaixonando por uma pessoa que está há 300 km de distancia. Sorte minha, ou nossa.
Os anos se passaram e você me ligava e sua voz forte era o que eu mais precisava ouvir em um dia ruim. Falávamos praticamente entre todos os intervalos da escola. Foram os melhores anos da minha vida. Eu sentia perto de você, mesmo estando longe.
Outras pessoas entraram na nossa vida, mas acabaram saindo rápido demais. Você nunca saiu dela, sempre houve um espaço reservado pra você morar.
Três anos.
Eu cresci, amadureci, parei de gostar de certas coisas. Meu cabelo cresceu, escureceu e eu já o cortei bem curto. Conheci novas pessoas, dispensei antigas amizades, comecei a dar valor à outras coisas. Comecei a escrever, comecei a ler mais do que antes. Ganhei um apelido legal e me tornei conhecida. Sem me esquecer de você e com o sentimento mesmo sentimento.
O tempo é curto, a vida é longa. Em uma dessas voltas da vida eu espero poder te ver. Encontrar e brigar com você por causa das suas chatices sem tamanho e dos meus gostos. Sei lá. As lágrimas crescem do nada quando penso em você. Meu coração se aperta e eu cismo em procurar abrigo em algo que te torne mais perto. Precisava tomar uma decisão.
Sorrio, feito boba quando lembro de nossa história. E agora, estou simplesmente aqui, aguardando um mero ônibus com uma mochila nas costas. Não levo muito, mais levo meu amor. Acho que isso já vai ser suficiente para mim e para você. Te conhecer, e cobrar o abraço que me prometeu, vai ser um prazer e um sonho.

- Sk'

[Resenha] Fallen de Lauren Kate




E como recompensa nada melhor do que uma super resenha de um livro que eu recebi semana passada: Fallen de Lauren Kate!

Eu possuo uma mania, de antes de ler um livro, visitar o skoob e ~spoiler~ olhar todas as resenhas que fizeram sobre o livro. Não foi diferente com o Livro Fallen! Só que infelizmente, a maioria das resenhas que encontrei lá foram negativas. E daí comecei a lê-lo sem muito entusiasmo, aliás a história se passada em um cemitério meio louco. Luce é o tipo de garota super estranha, em uma escola estranha, amigos estranhos e uniformes estranhos. No começo a história não fazia nenhum sentido. Só comecei mesmo a prestar atenção quando Daniel surge com gestos obscenos que fazem com que Luce se apaixone à primeira (ou não) vista.
Enquanto Daniel é o tipo de pessoa marrenta que vive deixando Luce de lado, Cam é do tipo conquistador, porém esconde em seu coração algo pior.
É o típico livro sobre anjos (e adolescentes) que se popularizaram na literatura contemporânea. Com personagens que conquistam de uma hora pra outra, com segredos que você se observa tentando decifrá-los. Tem condutas reais e cenas que realmente fazem nossa mente viajar, embora algumas partes sejam difíceis demais de se acompanhar e raciocinar.
O enredo não é lá muito original, se aparenta um pouco com Crespúsculo pra quem gosta, mas o mistério que cerca a protagonista nos faz querer chegar logo a última página. O único ponto fraco em minha opinião, é a batalha que ocorre próximo ao final, realmente eu esperava muito mais de um final romântico ou sei lá o que!



Gostei bastante do livro e aguardo ansiosa por sua continuação: Tormenta!


Mais fotos: @Shosqui

Personagens: Pré Lançamento!




Ó, contar uma coisa única pra vocês: Eu acho que eu nunca falei como era meu livro aqui antes (só contei mesmo à parte que eu me sentia honrada e feliz, como uma mãe tem orgulho de seu filho XD). Então hoje eu vim fazer uma coisa diferente e soltar um spoiler pra vocês do livro Pequenas doses de uma Nerd. O livro é um conjunto de vários textos (alguns inclusive já postados aqui no blog), que para mim, pode ser considerado algo pessoal (bota pessoal nisso!), e que acabou virando um livro. Para sair um pouco da rotina literária de textos e textos e textos (e mais textos!), eu resolvi escrever uma pequena história que por sinal, eu já havia postado a primeira parte no blog. Essa parte fica separada no livro e se chama “As coisas de Anne”, que é o nome da personagem principal.
Anne Sherry Brandon, vive com seus pais (Sr. E Sra. Brandon) e tem como amigo Allexandre Henderson, a qual costuma tomá-la como amiga conversando sobre coisas da vida, brigas, sua monotonia de sempre e inclusive a sua vida amorosa com Danie.  Anne, sempre está disposta e pronta a ouvir o amigo e sempre se mantém ao silencio procurando entender as coisas que o amigo diz. Mas em certo momento, no meio de uma dessas conversas rotineiras entre os dois, algo acaba acontecendo em sua família, levando Anne e Alle a se aproximarem pouco a pouco, tentando resolver seus problemas e se convencer que juntos, poderão enfrentar os mais diversos problemas, inclusive a perda de segredos e pessoas queridas. Aliás, é preciso enfrentar as lagartas se quiserem ver as borboletas.

            Juntando tudo isso, nada melhor do que tentar imaginar com vocês, como seriam os personagens né? Então ai vai!


Emilly Rudd – Anne Sherry
Emilly Rudd é uma modelo/atriz de 20 anos da cidade de Minnesota. Emilly se encaixaria perfeitamente no papel de Anne Sherry, com seus olhos encantadores cor-de-água, e cabelo grande, castanho escuro. A serenidade, honestidade e paciência das duas estão super bem ligadas que Emilly poderia dar às mãos à nossa protagonista Anne Sherry.


Zac Efron – Allexandre Henderson
Alle crescera com sua avó e desde então, se sentia muito solitário até encontrar Anne. Zac se indentifica bastante, não só fisicamente, mas até mesmo pela faixa etária que Alle se encontra. Fora esses olhos verdes, né? Os dois formariam um casal perfeito com a nossa Anne.


Lily James - Daniela Michael (Danie)
Danie praticamente não aparece na história, então é quase impossível para o leitor a imaginar. Então aqui vai umas dicas de como pode ser a “amada” de Alle. Completamente o oposto de Anne, Danie é uma pessoa agitada que necessita de toda atenção do mundo. Além do mais, se sente na necessidade de ter sempre Alle por perto, para sempre cuidá-lo e poder o fazer companhia. Lily James é perfeita para este papel.


Sr. e Sra. Brandon - Jennifer Connelly e Hugh Jackma
           Sr. e Sra. Brandon são um casal bem comum e típico: muito mais que unidos. Os dois são amigos e juntos, viram crescer o que possuem de maior valor: sua única filha. Jennifer Connelly pode até ter um rosto de “menininha”, mas já é mais que um mulherão com os seus 40 anos. Hugh Jackman com seus 45 anos, seria o Sr. Brandon perfeito, só faltou quem sabe, óculos para lhe dar a aparência de executivo.

Espero que tenham gostado! 






Hoje é dia de rock, baby!

Hoje, a playlist é especialmente para quem gosta do bom, velho e novo rock'n roll! E nada melhor do que contar um pouco dessa história pra vocês, né? Aliás, hoje já é quinta!!



Rock (ou roque) é um termo abrangente que define um gênero musical popular que se desenvolveu durante e após a década de 1950. Suas raízes se encontram no rock and roll e no rockabilly que emergiram e se definiram, nos Estados Unidos, no final dos anos quarenta e início dos cinquenta e que, por sua vez, evoluíram do blues, da música country e do rhythm and blues. Outras influências musicais sobre o rock ainda incluem o folk, o jazz e a música clássica. Todas estas influências foram combinadas em uma estrutura musical simples baseada no blues que era "rápida, dançável e pegajosa".
No final das década de 1960 e início dos anos setenta, o rock desenvolveu diferentes subgêneros. Quando foi misturado com a folk music ou com o blues ou com o jazz, nasceram o folk rock, o blues-rock e o jazz-rock, respectivamente. Na década de 1970, o rock incorporou influências de gêneros como a soul music, o funk e de diversos ritmos de países latino-americanos. Ainda naquela década, o rock gerou uma série de outros subgêneros, tais como o soft rock, oglam rock, o heavy metal, o hard rock, o rock progressivo e o punk rock. Já nos anos oitenta, os subgêneros que surgiram foram a new wave, o punk hardcore erock alternativo. E, na década de 1990, os subgêneros criados foram o grunge, o britpop, o indie rock e o nu metal.
O som do rock, muitas vezes, gira em torno da guitarra elétrica ou do violão e utiliza um forte backbeat (contratempo) estabelecido pelo ritmo do baixo elétrico, da bateria, do teclado, e outros instrumentos como órgão, piano, ou, desde a década de 1970, sintetizadores digitais. Junto com a guitarra ou teclado, o saxofone e a gaita, são por vezes utilizados como instrumentos solo. Em sua "forma pura", o rock "tem três acordes, um forte e insistente contratempo e uma melodia cativante".
A maioria dos grupos de rock é constituída por um vocalista, um guitarrista, um baixista e um baterista, formando um quarteto. Alguns grupos omitem uma ou mais destas funções e/ou utilizam um vocalista que toca um instrumento enquanto canta, às vezes formando um trio ou duo; outros ainda adicionam outros músicos, como um ou dois guitarristas e/ou tecladista. Mais raramente, os grupos também utilizam saxofonistas ou trompetistas e até instrumentos como violinos com cordas ou violoncelos.

Bora curtir!

3 anos de blog!


Oi galera, tudo jóia? Eu tô muito feliz ao fazer esse post, porque hoje é um dia muito especial para o blog. Sim! Há exatamente três anos atrás mais um blog era criado nesse mundo chamado internet! E hoje, não poderíamos deixar de agradecer à todos vocês que nos seguem tanto aqui quanto no facebook! Muito obrigado galera A Menina Nerd! 
E pra animar essa quarta-feira brava, separamos os vídeos e as melhores fotos pra vocês!





 



Livro Firewitch's - O Sétimo Espírito

 Senhoras e Senhores, Leitoras e Leitores! Com vocês mais um livro que quero ter na minha coleção pra ler, reler, e ler de novo (kk). Se você é daqueles leitores que curtem um bom livro de aventura e fantasia com a temática "Bruxos" e "Mundos Mágicos" não pode deixar de ler esse trabalho maravilhoso de Naicon! Estou ansiosa para poder ler e pela sipnose, nem li os livros e já quero ler as continuações. E o próprio autor está fazendo um sorteio que você pode participar pelo facebook e ganhar o livro já autografado! É muito amor e magia!

Sinopse

Lisa cresceu cercada por livros e sonhos. Aos 16 anos de idade descobre que sua família nunca existiu e que seu mundo não passava de uma dimensão que a protegeu desde criança. Obrigada a retornar para seu verdadeiro mundo, Aragorn, Lisa terá que sobreviver a uma terrível perseguição que custará a vida de sua tutora, Anne. Protegida por Athus, um enviado da Fonte Phoenix para transportá-la de volta ao seu mundo, Lisa embarcará em uma grande aventura que testará todas as suas habilidades mágicas, até então desconhecidas. Separada de seu guardião, a garota contará com a ajuda de Louise, uma brilhante guerreira; Dan, um exímio domador do vento; e Zigg e Cliffe, os Pés-Grandes que jamais tomam banho e que são capazes de controlar o elemento terra. Unidos, serão capazes desvendar o segredo do Sétimo Espírito e impedir que o rei dos Carrascos, Malagat, recupere seus poderes e mais uma vez domine os sete reinos de Aragorn. O Sétimo Espírito é o primeiro livro da série “Firewitch's”.

Sobre o Autor

Natural de Nova Venécia/ES, Naicon de Souza Martins nasceu em 17 de maio de 1990. Aos oito anos escreveu seu primeiro livro: “O Menino Mágico”, e aos onze já produzia pequenas peças teatrais para o colegial. Em 2005, inicia a saga “Firewitch’s” que o ocuparia pelos anos seguintes. Após seis tentativas frustradas de terminar o livro, Naicon conclui “O Sétimo Espírito” e começa a dar vida ao fantástico mundo de Aragorn. Em 2008, conclui o segundo livro da saga “O Mestre das Sombras” e no ano seguinte suspende a carreira de escritor e inicia a vida acadêmica. Atualmente, residindo em Cacoal/RO, com dois livros escritos e outros inacabados, Naicon retorna ao Mundo de Aragorn para dar continuidade aos três livros que encerrarão a saga.




Quando ele se foi


Eu chorei feito criança. Passei a noite chorando pendurada na janela olhando as estrelas, tentando esquecer o que eu queria lembrar pra sempre. Eu desabei no chão.
Eu só me dei conta quando o telefone parou de tocar.
O dia amanheceu e não havia nenhuma mensagem dele. O café esfriou e ninguém me disse "bom dia".
Eu só comecei a perceber, quando os lugares onde ele costumava estar, estavam vazios. O banco da pracinha, o morro da minha casa, a porta da casa dele. Não ele não estava em mais nenhum lugar, ele não viria mais me esperar. Pensei em bater quando cruzei a sua casa, mas aquilo já teria sido demais pra mim. A música tocava lentamente em meus ouvidos. A música que ouvíamos juntos. 
Os olhos encheram-se d'água. Ardiam. Queimavam. Não mais que meu coração. Eu estava com um nó na garganta, mas precisava superar. Precisava acordar. Precisava viver, mas acima de tudo, eu precisava aprender o que era melhor pra mim, mais cedo ou mais tarde, algo viria a acontecer. 
Ele não iria voltar. A porta nunca iria se abrir novamente para ele. Ele era autor da própria história, que não escreveríamos juntos, como os diversos juramentos que ele fez.
Não teríamos três filhos com nomes de personagens engraçados e um apartamento no centro da cidade e com vista pra praça central. Não viajaríamos para uma cidade longe, não  estaria ao meu lado no dia mais importante da minha vida. 
Nunca me ajudaria a montar meu próprio negócio, a lançar meu próximo livro. O livro que possuía mais dele do que de mim. O livro que eu o dediquei a ele, como todo o meu amor. Talvez, ele nunca mais leria nada que eu escrevesse.
Não sei se foi culpa minha. Nem dele. Não sei de quem é a culpa. Mas o aperto no coração continua o mesmo. Enorme, como um buraco negro que não tem fim. As borboletas no estômago viraram nó na garganta e aperto no peito. O sorriso no rosto foi trocado por lágrimas escondidas.
Quebrei os porta-retratos que enfeitavam meu quarto. Rasguei as fotos. Liguei pros meus amigos. Pensei em ligar pra você.
Meus amigos tentaram me ajudar. Animar.
Eu havia gritado para as minhas amigas que ainda era ele. Que nenhum daqueles caras a nossa volta me interessava. Que eu tentei negar, tentei esquecer, mas de nada adiantou. Eu só não aguentava mais fingir, só não aguentava mais ficar por aí sorrindo, como se fosse a coisa mais fácil do mundo viver sem ele. 


- Geissiane Aguiar

A procura de um amor literário



Mais uma manhã típica na escola. Exceto pelo fato de que hoje é sexta-feira. Finalmente vou poder acordar mais tarde e ficar o dia inteiro em casa, assistindo os meus episódios favoritos de Big Bang Theory.
 No intervalo do almoço, eu torcia para que não houvesse ninguém na arquibancada da quadra. Desde que me mudei, gosto de ficar ali, no ultimo degrau da arquibancada, olhando o céu e simplesmente comendo o meu almoço. Algumas pessoas, até se perguntariam o porquê de eu querer ficar sozinha. Sei lá. Sempre gostei disso. Às vezes, Caroline também não me suportava. Éramos vizinhas e estudávamos juntas desde a 3ª série. Jurávamos amizade para sempre, desde criança, e Carol me fazia prometer isso também. Ela era muito sentimental. Agora, infelizmente, nossa amizade infinita, teve de ser separada. Imagino no dia em que tive que vir, ela chorando em frente minha casa, tentando sorrir e acenar. Carol era a única e melhor amiga do mundo, claro, depois de minha mãe.

Após o almoço, tivemos mais quatro aulas: duas de biologia, uma de química e outra de história. As aulas de histórias eram as mais legais. O professor ficava cofiando o bigode de cinco em cinco minutos, enquanto explicava as histórias do Brasil e do mundo. Aquilo era engraçado para todo mundo. Ríamos a beça com ele cofiando o bigode preto.
A aula, sexta-feira, terminava mais cedo do que o normal, então com certeza, mamãe não estaria me esperando lá fora. Então, era o dia em que eu realmente amava, não por ser sexta, mas por poder passar na biblioteca da cidade.
Eu simplesmente a-ma-va aquele cheiro de livros velhos. Era a única parte da cidade que eu realmente gostava de ir. A bibliotecária uma moça de uns 30 anos chamada Raquel, sempre me recomendava livros que eu iria amar. E realmente, eu amava. Foi ela quem me apresentou o autor John Green, e desde então, A culpa é das estrelas se tornou o meu favorito.
Eu realmente carregava esse livro pra todos os lados, não pelo fato de mostra-lo, mas para que sempre que eu tivesse uma folguinha, poder dar uma folheada nele, aliás, eu não iria deixá-lo na estante em meu quarto junto com os outros. Ele teria de ficar sempre junto de mim.
Passei pelas portas e percebi que Raquel já me aguardava com um sorriso no rosto. Seus cabelos estavam presos como sempre em um coque. Os óculos a davam a aparência de mais velha do que o normal.  
Confesso que eu sempre fui dessas que andava só por causa de livros. Mamãe me incentivou bastante desde pequena, ela era quem me dava os livros nos dias festivos e desde então, minha estante se tornou cada vez maior.
O mais interessante na biblioteca, era que havia uma cafeteria do lado, então, podíamos pegar o café e simplesmente sentarmos na biblioteca apreciando os livros. Apesar de que, mais cedo ou mais tarde, aquela ideia não seria permitida, pois poderiam sujar os livros. Imagine só.
Então, eu tinha um espaço reservado na biblioteca. Eu amava mesmo era o andar de cima. Lá, perto da janela, dava pra ver praticamente a praça principal inteira. Eram crianças correndo pra lá e pra cá e carros nas ruas. Ali, havia um pouco de verde e de pessoas conversando, o único lugar da cidade, onde presenciei as pessoas se comunicando.
Eu pegava os livros, mesmo que os trazendo de casa, e sentava de modo que se eu elevasse os olhos, veria as pessoas lá em baixo.
- Posso subir Raquel?
- Claro Catarine! Mas há alguém lá em cima também.
- Ah tudo bem. Obrigada.
Estranhei somente o fato de haver alguém no segundo andar da biblioteca. Lá havia somente os livros menos usados e mais velhos, por isso a maioria das pessoas que eram os jovens da cidade ficava na parte de baixo. Realmente, acho que eles tinham preguiça de subir escadas, transformando o lugar em quase nunca habitado. Mesmo assim, a sala era praticamente enorme, com espaço suficiente para que a outra pessoa sequer encostasse, no meu maravilhoso lugar. 
Subi as escadas que pareciam ser de uma madeira meio avermelhada e envernizada, que Raquel fazia questão de encerar cuidadosamente com algum produto que a deixava brilhante e cheirosa.
Cheguei ao andar dos livros velhos, não avistei ninguém ali, e por sorte, muito menos no meu lugar reservado para olhar as pessoas.
Sentei, coloquei a mochila na cadeira ao lado. Peguei meu livro dos Jogos Vorazes e o A culpa é das estrelas, que já tinha lido mais uma dezena de vezes, mas mesmo assim, comecei a folheá-lo, mas antes, dei aquele cheiro que só quem é leitor verdadeiro e bibliomaníaco, vai saber qual a sensação. Aquilo era mania. Eu amava cheiro de livros, e sempre quando abria um, seja novo ou velho, cheirava-o.
Foi ai, enquanto eu fazia esse ritual de cheira-livros, que alguém estranho se aproximou, e realmente, por ser pega cheirando livros como viciado cheirando drogas, me deixou envergonhada.
- Oi.
Ergui os olhos e vi um garoto de mais ou menos uns 18 anos. Ele possuía o cabelo castanho claro, quase na cor de mel e os olhos negros. Havia algum brilho naquele olhar. Mas sim, eu não queria ter que olhar para ele por mais alguns instantes.
- Oi.
- Será que posso sentar por aqui? Gosto de ficar perto da janela.
- Claro.
Arredei a cadeira. Ele se sentou bem na minha frente e pegou um livro azul na mochila. Tive a sensação de que algumas vezes ele olhava para mim, mas como eu estava tentando ser concentrada no livro, eu não percebi muito, talvez fosse só imaginação. Tentei mesmo, era saber o nome do livro que ele estava lendo, mas desisti, porque teria que levantar os olhos e o encarar, caso ele realmente estivesse olhando para mim. Eu não saberia como lidar com isso.
- Nunca se apaixone pelos personagens.
Sabia que ele estava se referindo ao livro, mas mesmo assim não consegui entender o que ele dizia. Assim, levantei a cabeça, e ele estava com um sorriso enorme no rosto. Sorriso branco, como um garoto que acabou de fazer travessuras. Quando o olhei, ele pareceu perceber que eu não tinha entendido o que ele disse.
- John Green mostra que não devemos nunca nos apaixonar pelos personagens. Não adianta dizer que vai ficar tudo bem com ele, porque não vai.
Fiz que sim com a cabeça e ele continuou:
- Já leu O Teorema Katherine?
Fiz que não.
- Você é engraçada. Tome, garanto que vai gostar.
Ele retirou de sua mochila um livro de capa branca e me entregou. Fiquei assustada com isso. E com certeza fiz uma careta bem engraçada.
- Que isso?
- Estou te emprestando.
- Mas eu nem te conheço.
- Oras. E desde quando preciso conhecer para emprestar um pouco de cultura e de gostos? Somos leitores, você já deveria saber que somos solidários.
- Tá bem, mas...
- Mas?
Ele fez uma cara engraçada e sorriu bonito de novo.
- Mas como vou te devolver?
- Simples. – Ele pegou um lápis e anotou algo no livro. – Me mande uma mensagem ou ligue quando terminar.
- Tá...
Eu segurava o livro na mão. Acho que devo ter ficado novamente com a minha cara feia sem entender nada. Ele se levantou, pegou suas coisas e simplesmente desceu as escadas, não dizendo mais nada, deixando apenas a lembrança daquele sorriso de garoto no rosto. E o pior, é que aquele sorriso, não saia da minha cabeça.
Foi só depois de algum tempo parada, vegetando, que eu desci as escadas correndo e tentei encontrar o garoto do livro, mas infelizmente, como a cidade era grande demais, não consegui encontra-lo. Agora, outras pessoas já haviam tomado conta da calçada e da praça.
Liguei para mamãe e ela já estava por perto. Fui calada, com ela falando de como foi o seu dia e eu fingindo escutar. Nesse dia, nem mesmo ouvimos as músicas de “volta para casa”.
Enquanto mamãe estacionava, peguei o elevador e subi direto, sem nem mesmo conversar com Jony. Abri a porta e fui para o quarto, tirando o livro da mochila e olhando para a anotação com lápis.
Só depois, quando fui anotar o número do dono do livro no celular é que percebi que no livro, não havia nomes, só as iniciais.
L. R.

O jeito era ler o livro.

- Geissiane Aguiar

Pokémons vestidos: Fofura do dia!

 

O ilustrador canadense Randy C, começou a postar desenhos que ganharam como fofura do mês inteiro, no seu instagram (@itsbirdy) de pokémons! Além de lindo e fofo, ele gosta tanto que diz estar se preparando para ser um mestre pokémon [morrendo de amores por ele]. Decidindo ilustrar essas criaturas fofas, teve a ideia devestir as pré-evoluções com roupinhas das versões mais evoluídas! Agora, se prepare que você vai morrer de amor assim como eu ♥

@itsbirdy
@itsbirdy
@itsbirdy
@itsbirdy
@itsbirdy
@itsbirdy

[Resenha] Quando ela se foi - Harlan Coben




Harlan Coben é um fenômeno dos romances policiais. Ele tem o dom de te prender ao livro, e é impossível não terminar de lê-lo quando já foi dada largada a leitura. Na França o autor é tido como “o mestre das noites em claro”, e com total razão, a leitura é extremamente viciante.
Nesse livro, nosso personagem principal é um caso a parte, Myron Bolitar é um ex-jogador de basquete que teria tido um futuro brilhante no esporte caso não tivesse lesionado o joelho. Tragédias a parte, Myron é uma estrela, que viu no insucesso a oportunidade de se tornar agente de atletas e posteriormente de celebridades. Dotado de um senso de humor fora do comum, com tiradas do tipo “eu a amei e ela amassou meu coração como se fosse um copinho descartavél”, ele dá um toque de humor a história. Porém, é impossível falar do Myron sem citar seu fiel amigo Win (que na verdade se chama Windsor Horne Lockwood III). Acredito eu, que as missões de Myron não teriam sucesso se não fosse a ajuda que ele recebe do amigo.
Win é podre de rico, loiro, alto, olhos claros, um esnobe de carteirinha, um típico sangue azul, mas engana-se quem pensa que Win por ser esnobe é fresco, Win é um justiceiro solitário, barra pesada mesmo, que tem o hábito de viajar e sair na calada da noite só pra dar cabo á vida daqueles que causam desordem e medo nas pessoas. Myron é a típica pessoa boazinha, que faz o que tem que ser feito e não consegue se manter longe de encrencas, e é Win que o salva, ou seja, cruzar o caminho de seu melhor amigo é assinar o próprio atestado de óbito, porque Win mata sem dó nem piedade (mas somente se for necessário, ele não é sádico). Win é tão esnobe, tão refinado que até para atender o telefone demonstra o quão superior é, falar alô é para os fracos, ao atender o telefone ele fala “Articule”, e eu morri de rir com isso, aliás, só atendo o telefone assim agora!
Win nunca foi casado, nunca se apaixonou, e é um mulherengo de carteirinha, daqueles que fazem sexo por fazer, sem envolvimento, sem sentimento nenhum. Desconfio eu que ele deva ter sofrido por alguém no passado, mas isso nunca foi mencionado. E finalmente temos Terese, uma ex jornalista de sucesso, alta, magra, esguia, que é dona de uma postura altiva e elegante, que há oito anos teve um pequeno “relacionamento” com Myron, e que agora precisa de sua ajuda, já que como agente de celebridades ele atua como detetive, e acima disso tudo, é uma pessoa de extrema confiança de Terese – mesmo não o vendo há muitos anos.
O livro só perde a tensão quando Win faz alguma piadinha infame (toda vez que vou falar alguma coisa que tenha a palavra me, eu acabo pensando num trocadilho porque o bendito “Mee” não sai da cabeça), ou quando Myron tem alguma tirada digna de risada, ou seja, o livro é 98% do tempo tenso – como todos os livros do Harlan, certo?
O livro começa falando sobre o assassinato de Rick Collins, a possibilidade da filha do casal – morta há dez anos – estar viva, afinal, na cena do crime foi encontrado sangue e fios de cabelos loiros compatíveis com o DNA de Rick e Terese, e depois a coisa envereda pro lado do terrorismo internacional, planejado através da genética e células embrionárias, de um modo que realmente te deixa com a pulga atrás da orelha, porque sim, as possibilidades do livro existem. Mas em meio disso a essas condições extremamente adversas temos o surgimento do amor.

Não vou falar do final, mas esse te deixa com gostinho de quero mais, e ainda bem que temos outro livro do Myron na sequência. Recomendo de olhos fechados para quelas pessoas que adoram um suspense policial, aventura policial, pra quem gosta daquele friozinho na barriga enquanto vira as páginas, porém, com uma advertência, o livro vicia, você pode perder horas preciosas do seu tempo, tudo para matar a curiosidade em saber o que acontece depois e depois e depois. Agora, é torcer para que Harlan crie bastante continuações para Myron e Win, porque se tem uma coisa que me encanta nos livros do Harlen é a escrita fácil, leve, com personagens que chegam a ser reais de tão humanos. Quem gosta de Dan Brown vai se identificar muito com o Harlen, embora os temas não sejam parecidos, a leveza e clareza da escrita é muito semelhante.

Mais um sobre os roteiros e sonhos...




Há dias em que quero parar de sonhar. Quero deitar e dormir tranquilamente depois de um dia cansativo de trabalho. Quero parar de lembrar de seiscentos e noventa milhões de coisas que se passaram, no dia que se vai.

Quero parar de pensar no próximo dia, parar de fazer planos para que seja melhor. Parar de tentar escrever o roteiro que ninguém segue. Tentar parar de tentar ser perfeita pra você, ou qualquer outra pessoa que eu convivo no dia-a-dia. Deixar as pessoas me enxergarem pelo que eu sou, e não pelos quilos de maquiagem que pode esconder os segredos de uma alma solitária, por trás do batom rosado e do sorriso, esconder a minha tristeza, por trás do olhar, a incerteza e o medo de alguém descobrir o que sinto.

Quando eu li Fazendo meu filme, nada me pareceu sentido. Só depois que cuidadosamente eu puder perceber as frases bem criadas e com um enorme significado, mas só pra quem tem sentimento e sabe entendê-lo.

“Demorei pra entender que o mundo não é um grande cinema. Lá, a história acaba quando a luz se acende. Aqui, não existe apenas um final feliz. Existem vários. Alguns deles são felizes. Outros não. Nessa sala de embarque, só me resta esperar pelo próximo fim. E torcer para que ele seja melhor. Eu sei que vai ser. Só depende de mim.”

Não é aconselhável que se faça planos com alguém que você acha que terá ao seu lado o resto de sua vida. Pode ser triste, mas o ‘para sempre’ só existe na cabeça das pessoas.


Se eu pudesse fazer o roteiro do meu próprio sonho, eu deixaria de sonhar...

- Geissiane Aguiar
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