Entre amigas.







Você o ama tanto. Eu sei que ama. Não esconda seus sentimentos de mim. Nem mesmo tente.
Apesar de todas essas briguinhas que tiveram várias vezes, você o ama. Sabe que na verdade essas brigas são ótimas pra vocês. Na maioria das vezes por ciúmes. Um pouco de ciúmes é bom. Mas você é possessiva demais pra ele não é? Ele acha que você o sufoca, e acaba achando meios e meios de se esquivar de você.
E final de semana? Você agradece profundamente quando sabe que já está chegando, só pra poder o ver. Fica a tarde inteira pensando o que vão fazer quando ele chegar. Um filme, sair um pouquinho. Daí a pouco ele te liga, dizendo que está um pouco cansado e você diz que não precisa, por mais que te doa.
Desanima. Principalmente quando ele diz que está cansado e que precisa fazer outras coisas. Ele acaba não tendo tempo nem pra você, e isso aumenta cada dia mais. Cada segundo que passa é muito tempo. E você acaba ficando meio chateada.
Quase não o vê, e ainda tem que aturar essas desculpas. Mas você nem liga porque já se acostumou mesmo. Não é a primeira vez que isso acontece.
Você tenta procurar contornar a situação, mas parece que você não encontra nenhuma outra saída a na ser aturar, apesar de te fazer um mal danado. As vezes, você lê algo, ou escuta algo que mexe com seus sentimentos e o faz lembrar dele né? Ai que você começa a desabar. Você precisa de cuidados, de carinhos, de abraços e de conversas. Ele precisa de descanso.
Mas o amor é assim mesmo, garota. Ele tudo sofre, tudo crê, tudo espera, tudo suporta. O amor nunca falha. E nunca falhará. E se tudo o que você sente por ele for amor verdadeiro, você também suportará.
Se todas as pessoas sofrem para conseguirem algo melhor, porque com você seria diferente?
A recompensa vai chegar. 





O segredo é saber se a pessoa é realmente, a que te fará sorrir pelo resto de sua vida.
– Geissiane Aguiar


Paula Pimenta - Crônica




Quem nunca namorou de longe, não vai conseguir entender metade do que eu vou escrever nessa crônica, porque só quem já passou por essa experiência sabe o quanto ela é difícil. Mesmo assim vou tentar explicar, para todas as vezes que vocês se depararem com alguém reclamando da ausência do namorado, não começarem com as manjadas frases que não fazem nada pela pessoa solitária: “Ah, mas pelo menos quando vocês se encontram tudo é festa, nem tem tempo pra brigar.” Ou: “O tempo está passando rapidinho, logo o próximo feriado chega.” Ou ainda: “É bom que no período que ele está longe você pode curtir com os amigos.”
Só quem namora à distância sabe o quanto essas frases são mentirosas. O tempo não está passando rapidinho, pode até passar pra quem está com o namorado do lado, podendo ir com ele ao cinema em plena quarta-feira, mas pra quem conta cada dia para o próximo encontro, o tempo custa a passar. Chega o Natal, mas não chega o fim-de-semana. E quando finalmente ele chega, aí sim, o tempo voa. E lá vamos nós, voltar para a contagem regressiva até a próxima vez.
Quem namora (não só à distância) sabe que sair com os amigos quando se tem namorado não é nem de longe tão divertido quanto sair com os amigos na condição de solteira. Primeiro, porque os amigos se dividem em dois grupos: solteiros e casais. Os solteiros geralmente saem para paquerar. E os casais não querem saber de vela (a não ser que sejam outros casais). Ou seja: quem namora e não tem o namorado por perto é um pária da sociedade, um excluído. Eu, por exemplo, não gosto de segurar vela. E nem acho graça (e nem acho lícito) paquerar outras pessoas. Acabo então, na maioria das vezes, indo só ao cinema, onde não têm apenas casais e a paquera não é obrigatória, mas isso acaba agravando a saudade, porque cinema é o lugar onde namorado mais faz falta, seja pra dividir a pipoca, os beijos ou as opiniões depois que o filme terminar.
Só quem tem que namorar pelo telefone sabe que essa história de ter menos brigas por causa da distância é pura ilusão de quem nunca passou por essa situação. A quilometragem que separa um casal é diretamente proporcional à quantidade de ciúme. Você, toda bem intencionada, confia no seu namorado, acredita que ele está lá tomando um choppinho com os amigos e sentindo tanto a sua falta quando você está dele. Até que chega a sua amiga e te diz que ele, com certeza, está na gandaia, que é pra você abrir o olho. Vem o cara que te paquera no barzinho (naquela tentativa que você fez de sair com a amiga solteira) e te pergunta – quando você diz pra ele cair fora porque é comprometida – se você sabe o que o seu namorado está fazendo naquele minuto. Chega o seu amigo que já passou por essa situação e manda você fazer marcação cerrada, porque homem é tudo igual e quando bebe esquece do estado-civil. É difícil, depois desse bombardeio, a confiança ficar intacta, ainda mais se você telefona pra provar que todo mundo está enganado e o celular dele cai na caixa-postal... Acabamos gastando o precioso tempo dos encontros discutindo a relação enquanto poderíamos estar repondo o tempo perdido.
Quem passa a maioria dos dias longe do namorado sabe como é chata a condição de se ter que ir embora bem na melhor parte. Porque é assim: depois de separados por um período, não é a mesma coisa se encontrar como se vocês tivessem se visto na noite anterior. O reconhecimento demanda um tempo. Você estranha a pessoa um pouco. Vários pensamentos vêm à cabeça: “Que blusa nova é essa?”, “Da última vez ele não estava de cavanhaque.”, “Quem são esses amigos que eu não conheço?”, “Que gíria diferente é essa que ele aprendeu a usar?” Coisinhas bobas, que quem convive no dia-a-dia não tem que passar, pois sabe de quem ele pegou a gíria, acompanhou o crescimento do cavanhaque, ajudou ele a comprar a blusa, viu ele fazer a nova amizade. Você demora um tempinho, mas acaba se acostumando e até gostando das novidades. Então, bem nesse momento, você olha o calendário e vê que já vai embora amanhã. No próximo encontro outras novidades terão tomado lugar dessas que você já conhece e lá vai você passar por outra adaptação.
Só quem namora à distância sabe o quanto é difícil uma despedida. Ele pode viajar por apenas três dias. Se vocês estivessem na mesma cidade, poderia ser até que nem se encontrassem nesse período, mas pelo menos vocês tinham a certeza de estar ali, a poucos minutos de distância. Mas basta que ele feche a mala que o seu coração se fecha também... é que os momentos passados juntos são tão valiosos que dá medo se separar. Medo do avião, do ônibus, da estrada, do destino.
Quem passa a maioria dos dias sem o namorado perto sabe como é fria a cama na segunda-feira posterior a um fim de semana passado juntos. Dá uma tristeza sem fim olhar para o lado e deparar com aquele espaço imenso que ele deixou. Só resta abraçar o bicho de pelúcia que ele te deu e sonhar com o próximo encontro, torcendo para que ele venha logo e dure mais.
Só quem namora assim, de longe, sabe que mesmo com todas essas dificuldades, o amor compensa. Porque quando o namorado chega, o mundo fica mais colorido. Os poucos momentos são tão intensos que se estocam na memória, nos abastecendo até a próxima dose. E só quem namora desse jeito sabe o quanto é bom ter a esperança de que um dia aquela distância encurtará de vez e os encontros não terão prazo, necessidade e nem vontade de acabar.

- Paula Pimenta, autora da série, Fazendo meu Filme

Abraços por ai



Essa é a primeira crônica que peço para ser lida com o coração. Talvez porque foi escrita com os sentimentos vinda do mesmo. Não que esta seja diferente das outras, mas foram nessas linhas que consegui expressar algo que estava meio entalado aqui dentro. Nunca fui boa com as palavras, muito menos com emoções e sentimentos. Porém sempre tento me expressar com eles, e essa foi à única maneira que encontrei, apesar de não saber escrever coisas tão lindas que toque o coração das pessoas ou arranque um sorriso no rosto. Creio que não aconteça só comigo, mas eu enfim possui a coragem de poder descrevê-la.
Às vezes, deixamos que pessoas que pouco conhecemos, tomem um espaço enorme em nossas vidas. E sem mais ou menos, essas pessoas acabam nos decepcionando. Isso acontece pois somos “tolos” demais para perceber que elas também são humanas assim como nós. Elas também erram. Fico tentando imaginar deitada olhando pro teto do meu quarto, o porque de tantos corações magoados e amizades desfeitas. Eu coloco a culpa em quem eu quiser certo? E a culpa com certeza é da falta de afeto. Afeto vindo de nossa parte. O pior é que fazemos com que essa confiança toda, seja como um anzol que foi fisgado, ou uma palavra mal proferida. Demora tempos para poder voltar ao normal. Nós mesmos nos decepcionamos quando depositamos nossa confiança em uma pessoa só. Assim acontece no mundo real. Somos tão medrosos em questão de confiança, que temos medo da mágoa. Somos assim, porque a vida é assim, e nos ensinou assim.
Será que damos valor ás coisas que realmente precisam ser valorizadas? Será que você já conseguiu pensar, não só na valorização material, mas na valorização das palavras e das atitudes? É, leitor. Carinho faz falta. Somos praticamente um mistério para nós mesmos. Agindo como se fossemos robôs pré-programados seguindo o mesmo algoritmo sem fim todos os dias. Seguindo a mesma rotina sem pensar em nossos sentimentos e nas pessoas a nossa volta. Tantas pessoas precisando somente de um abraço, de um ato pequeno de carinho.
Posso me parecer com um robô, dizer as mesmas coisas, sorrir das mesmas piadas sem graças. Porém eu tenho sentimentos. E valorizo quem também tenha. Eu fico alegre com sorrisos mais bobos, mas eu também fico triste. E é nessas horas que eu preciso de alguém pra desabafar, alguém que realmente mereça a minha confiança e o meu amor. Alguém me concerte, que me abrace e que não tenha medo de demonstrar, e acima de tudo, tenha paciência para me ouvir.
Todos nós precisamos de alguém que não só nos apoie, mas que nos ajude a levantar quando tropeçarmos e nos estabacarmos de cara no chão. Por mais que no fundo essa pessoa nos decepcione, sempre estará em nossa lembrança, seja por fotos, ou até mesmo por palavras escritas em um mero pedaço de papel. Coisas que devem ser mais valorizadas, como um sorriso no rosto, ou um abraço apertado. Coisas que só devem ser entendidas, por aqueles que tem sentimentos, que procuram entende-los e não possui a menor vergonha de demonstra-los. O mundo precisa de pessoas assim. Eu demonstro os meus sentimentos. Até mais do que desejaria. Mas e você? Já abraçou alguém hoje? Vai ficar parado ai? Vem cá me dar um abraço. As vezes precisamos tanto de um ato de carinho... 

- Geissiane Aguiar

Amar sem amor (via Livro Depois dos Quinze - Bruna Vieira)



Lá está ela, mais uma vez. Olhando além da janela, em outra direção, como se estivesse procurando por alguém. A paisagem passa rápido por seus olhos, e aqueles velhos penamentos logo se perdem entre as árvores e as montanhas. Sabe que o mundo é pequeno demais para suas lembranças, então corre de si mesma e deixa o vendo mudar o penteado, os sonhos e todo o resto. Não liga, sabe que é assim. Como se durante todos os dias de sua vida tivesse feito e desfeito as malas por alguém.
Sei bem que essa moça gosta dessas coisas. No fundo, ela só consegue se enxergar nos olhos de alguém. Por isso, jamais fica sozinha. Odeia ouvir seu próprio silêncio, então decora palavras e, toda vez que sente medo, diz sem ter certeza: “Eu amo você”.
Por ser assim, já sofreu centenas de vezes que eu sei. Tomou na cara, no coração e na alma. Mas para ela isso não é nada. Sabe disfarçarcom sorrisos, batons e um bom café quente e forte. Levanta-se toda vez e segue em frente seu caminho. Não por ser forte, mas, pelo contrário, por saber que é fraca o bastante para não conseguir entender sua alma. Admitir sua essência e voltas atrás. É disso que ela tem medo, de dar ré.
Então pisa firme, acelera e segue em frente toda vez que quer voltar. Deixa o tempo agir. Acha que adrenalina é paixão, e paixão é amor. Mistura tudo em um copo cheio de nada e bebe sem respirar.
Pobre moça, conhece todos os lugares do mundo, menos o mais importante, onde mora a felicidade: seu próprio coração. Às vezes, pense até que, quando era mais nova, lhe disseram que todos devem ser alguma coisa quando crescerem. Então, entre todas as coisas que poderia ser, essa jovem moça escolheu ser saudade. Ser a falta, o motivo e a rima de versos como estes. Que são escritos a todo instante por caras como eu. Caras que foram deixados para trás, que ficaram no reflexo do retrovisor, querendo sempre dizer uma última coisa: deixa disso de uma vez, menina. Vê se dessa vez fica quieta em você. Quando é que finalmente você vai aprender que, neste nosso mundo, amar sem amor é besteira e faz doer? Não vale o texto publicado.

As melhores lojas virtuais Nerd's!

Eu não ganho pra fazer propaganda, se eu gosto eu gosto mesmo. Trouxe pra vocês hoje três sites incríveis pra você que realmente gosta de coisas estranhas e que ninguém tem (assim como eu).

NerdStore, A Loja do Jovem nerd, é uma loja virtual do Blog Jovem Nerd. Lá você encontra muitas camisetas, livros, baralhos e canecas. Eu andei por lá e ameeei algumas *-*'
Essa do Batman, você encontra nesse link com um preço super acessivel! 




A Loja Nerd, é uma excelente loja, com um mega atendimento e atenção dos atendentes. Eu já garanti minha caneca linda do Darth Vader, lá tem varias camisetas masculinas e alguns chaveirinhos pra você que Não basta ser Nerd, e quer se mostrar. 




Linux Mall, é uma mega mais que loja! Lá tem pelúcias, canecas, guaraná com rolha! Tem tudo o que você imagina. Vale a pena dar uma conferida nessa pelucia do Yoshi, e nessa blusa do Toad GrowUP feminina. Awwwn *-*' Eu já escolhi minhas coisas. Dá uma passada lá depois? :D

O Amor




Já se parou pra pensar o que é o amor pra você? Amamos não pela qualidades de outra pessoa, mas sim pelos seus defeitos. Você ama o jeito engraçado como ela corre. O olhar puro. O jeito que mexe no cabelo. Até mesmo o sorriso sem graça no rosto. Você ama por tudo isso. Não é "gostar" de fulano ou ciclano. Não é uma paixão finita. Amor é muito mais do que se possa imaginar. É querer estar com a outra pessoa. Querer o melhor pra ela em primeiro lugar. Sem mesmo pensar duas vezes. É implicar com as qualidades da pessoa e elogiar os defeitos. É se fazer de bobo, e dar um mundo pra essa pessoa. Quando resolvi escrever, sinceramente, não sabia o que poderia colocar. Não fazia a minima ideia de um tema. Que tal um sentimento que temos? Todos poderiam compreender. Ou ao menos tentar. Mesmo com um tema em mente, era impossível conseguir me expressar. Logo um sentimento tão delicado. Tão simples e tão complicado ao mesmo tempo. Fui encher o saco dos meus amigos onlines no facebook. O primeiro foi o Braandon (BrenoBranquelo). Teria sobrado pro Willian se ele estivesse online também. Mas não poderia esperar resposta mais brilhante. "O amor apesar de idiota,  me mostra um caminho novo como se eu fosse uma criança. Amadurece, cresce, floresce e nunca morre, se você não deixar. Amar alguém é você se amar e amar duas vezes mais a outra pessoa." O amor não é só amor de namorados. O amor também é cuidado de amigo, irmãos, família. É se sentir bem, com quem realmente te faz bem. Amor não é um simples sentimento. É o mais lindo e o que deve ser demonstrado mais. O amor mais que tudo é cuidado. E pra você o que é o amor? 


- Geissiane Aguiar
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