Mais que um simples passeio



Dou valor as pessoas que param, para poder me ouvir. Hoje em dia, ninguém quer saber a verdade. Ninguém se importa com os sentimentos dos outros. Se pudessem, com certeza, os colocariam tudo em um triturador.
- Diário de Anne Sherry, 13/06/2013


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Mais que um simples passeio


A noite estava linda. A lua dos apaixonados parecia cada vez mais perto. O seu brilho era tão grande, que as luzes da pequena cidade, não precisariam estar acesas. Anne e Alle continuavam sentados no mesmo lugar. Ambos voltados para a lua. Realmente, eles não disseram mais que poucas palavras. As vezes, Anne ficava com expressão de pensativa, e Alle a olhava rapidamente, mas nenhuma palavra foi dita. Alle não se importava com isso. Gostava de sua companhia e de suas histórias, além do seu jeito de sorrir e dos seus mistérios. Nada mais importava. Enquanto estava com Anne, não sentia falta de Danie, na verdade, nem mesmo se lembrava da namorada, ex-namorada, no momento. Sentiu que a raiva e o ódio haviam passado. Foi só uma questão de tempo. Agora já se sentia melhor em saber que poderia contar com outra pessoa que já passou por coisas parecidas nessa vida.
O ar fresco e a companhia de uma amiga que o entendia, o fizera muito bem. Queria poder retribuir, de alguma forma toda aquela serenidade e humildade que Anne lhe acolheu sempre. Reparou no relógio e viu que apesar da lua cheia no céu, não se passavam das oito horas. Não era tarde para aquelas pessoas da cidade, aliás, o inverno só estava começando e, a maioria das pessoas, gostava de sair mais tarde para as festas.
- Vamos dar um passeio?
- Aonde você vai?
- Não muito longe. Vem comigo?
Anne hesitou um pouco. Sabia que o amigo precisava de sua ajuda e sua atenção. Olhou para dentro de casa e ficou parada por alguns segundos olhando à janela. A luz estava acesa. Com certeza, seu pai estaria lá trabalhando em seus projetos para a semana seguinte. Desde que ele chagara de viajem, só tinha feito isso. Com isso, sua mãe, cansada por si só, já deveria estar dormindo.
- Bem acho que não tem problema. Só vou avisá-los que não demorarei.
Anne sabia que seu pai não importaria, aliás, seu pai não lhe dera muita bola desde que chegara. Os negócios para ele iam de vento em poupa e ele tinha de trabalhar mais e mais nesse tempo favorável.
Alle viu Anne cruzar o passeio. Não demorou muito e ela estava de volta, agora com uma jaqueta um pouco mais grossa que a anterior, e com outra, um tamanho maior nas mãos.
- Acho que irá te servir.
- Pra que isso?
- Ouvi dizer que o inverno está chegando. Pode esfriar um pouco mais tarde. Nunca sabemos.
Ele sabia que seria impossível dizer não. Os seus olhos e o seu sorriso haviam brilhado mais e mais. Era praticamente uma tortura. Acabou aceitando.
Começaram a caminhar em direção a Rua Central. Anne estava com as suas mãos dentro dos bolsos e Alle andava, um pouco mais distante ao seu lado.
Caminharam pelas ruas, lentamente observando os mínimos detalhes de todas as poucas pessoas que encontravam pelo caminho. Não demorou muito e finalmente chegaram a Praça da Rua central.
Sentaram em um velho banco de madeira que dava de frente a Igrejinha da cidade. As árvores pareciam cada vez mais, estar gostando da companhia dos dois.
Realmente não haveria muitas pessoas por ali, exceto, alguns casais e algumas meninas, que provavelmente, só estariam ali por causa dos rapazes do Colégio que ficava logo ao lado. Anne as observava, como uma criança observando uma lagarta, tentando entender o que era aquilo e qual era o objeto disso tudo.
Alle sentou-se ao lado de Anne, e começou a olhar para o chão. Não havia palavras para expressar, mas ele estava feliz, e por mais que não demonstrasse, ele tinha certeza que Anne também estava. De repente, observou que Anne brincava com seus pés, pelo fato de eles, não alcançarem o chão.
- Você é pequena.
- Só um pouco! Às vezes é bom pra poder fazer certas coisas. – Alle, não havia entendido o motivo daquela resposta.
- Como assim?
Anne sorriu ligeiramente e disse olhando para a lua.
- Eu posso andar de pônei e você não.
Havia algo descontraído no tom de voz de Anne.
- Então você já andou de pônei?
- Na verdade não. Mas bem que gostaria.
Aquilo para Alle já era um progresso. Já era o inicio de uma futura conversa, e havia se esquecido das coisas que vira anteriormente. Refletiu um momento sobre as coisas e percebeu que Danie, sinceramente, não teria tido a paciência de escutar como Anne. Danie gostava de falar muito às vezes. Anne era delicada e parecia entender cada palavra ou cada olhar que ele pudesse mencionar ou fazer.
- Você não gosta muito de falar né Anne?
Ele hesitou. Talvez não devesse ter feito essa pergunta. Talvez, ela estaria pensando em vários problemas e não gostaria de mencionar ou deixar outra pessoa preocupada.
- Eu prefiro ficar calada de que falar algo que não agrada as pessoas que estão ao meu redor. Posso falar mil coisas, mas sei que algumas coisas não agradarão a todos. Então eu prefiro ficar quieta na minha e observar as outras pessoas dizendo coisas estúpidas, de que falar essas coisas também.
Alle sentiu uma pontada no peito após a resposta de Anne.
- Desculpe.
- Desculpo se você me der um pônei.
Anne sorriu novamente. Alle gostava disso. Gostava das coisas que dizia do modo em que falava sabiamente e como as coisas pareciam não ter sentido, ao mesmo tempo, que, fazia todo sentido para ela. Anne era realmente especial, ao menos para ele.
- Prometo pra você.
- Nunca prometa nada. Não para mim.
Ambos estavam sorrindo e brincando, quando o destino, resolveu intrometer na felicidade dos dois. A alegria dos dois era contagiante. Todos que passaram por ali se perguntariam o motivo daqueles dois jovens, sentados naquele velho banco, naquele dia frio do inicio do inverno, estarem tão felizes.
Foi ai, no meio dessa brincadeira, que a chamada foi atendida. 


— Geissiane Aguiar, As coisas de Anne - Mais que Um Simples Passeio

— Geissiane Aguiar, As coisas de Anne - Trocas da vida.meu ip
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— Geissiane Aguiar, As coisas de Anne - Trocas da vida.meu ip
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Quem sabe dê certo, quem sabe não


Guarda as declarações decoradas para as menininhas que ainda acreditam em contos de fadas. Comigo, pode vir tranquilo, desarmado, sem os textos decorados desse papel que te entregaram de príncipe encantado. Eu também já me despi de todos os sonhos de relacionamentos perfeitos que a vida me trouxe pelo caminho. Aprendi, na marra, nas caras e nos corações quebrados, que vocês nunca vão funcionar como os príncipes que acordam as belas adormecidas. Depois disso, sempre me mantive bem acordada.
Eu sei seus defeitos. Sei cada um deles. Mania que tenho de observar cada mísera ação das pessoas antes até do primeiro oi. Te analisei enquanto você sorria despreocupado e deixava o sol iluminar seu cabelo castanho. Vi como os traços do seu rosto se suavizam quando sua mãe chegava por perto e descobri no brilho dos seus olhos o que é o amor incondicional. Observei a maneira como você pisca o olho incessantes vezes quando está muito nervoso. E como coça o queixo sem parar quando não sabe o que responder.
Não precisa mesmo saber o que responder. Não quero que responda minhas dúvidas da vida. Talvez, você se veja tentado a questionar o mundo comigo. Talvez você se assuste. Eu sou mesmo alguém cheio de falhas. Tenho buracos em cada partezinha do corpo. Principalmente, no coração. Foram as cicatrizes – no corpo e na alma – que os outros antes de você deixaram aqui. Mas, fica tranquilo, não te quero perfeito. Pode vir cheio de erros.
Vamos nos despir dessa obrigação de fazer o outro feliz. Deixa ali no canto do quarto essa necessidade louca de fazer tudo certo. Eu aceito errar junto. Eu aceito gritos, pratos quebrados, brigas de tirar o fôlego. Basta que você diga que está disposto a errar comigo. E, quem sabe, entre nossos erros, a gente não consiga um ou outro acerto. Mas não te cobro nada não. Meu “felizes para sempre” sou eu que construo. Tô te chamando pra minha vida não pra preencher meus buracos, mas para me dar a mão e me ajudar a tampar minhas feridas. Te ajudo a cicatrizar as suas também, se quiser. E, juntos, rimos disso tudo.
Mas não te cobro nada. Talvez, a gente consiga dar certo. Talvez, a gente acabe, mesmo com uma história bonita. Talvez, você vá embora, talvez eu não queira mais ficar. Mas eu tô aqui, agora: vida e portas abertas pra se você quiser entrar. Porque, sem te cobrar felicidade, sem te cobrar uma história bonita e sem te cobrar amor, talvez, quem sabe, a gente dê sorte e consiga se amar, ser feliz, ter uma história bonita junto. Vai que a vida, o destino, ou sei lá, resolvem dar um empurrãozinho. Quem sabe, até, a gente não se ame até o final dos dias. Até o fim.
- Karine Rosa

A sua (ex) garota perfeita



Você está distraído conversando com alguém em certo jantar, e de repente, a vê chegar. Seu coração começa a bater mais rápido, e você não consegue desgrudar os olhos dela. Você a via quase todos os dias, mas parece que hoje, ela estaria realmente maravilhosa, ao menos para você. Algo nela te chamava a atenção. Talvez, fosse um novo corte de cabelo. Ela olhava de maneira dócil para todos os lados como se estivesse procurando alguém para lhe fazer companhia. É claro que você não irá convidá-la para sentar ali, apesar de ser essa sua vontade. Apesar de você já estar acompanhando sua melhor amiga. Então você começa a perceber que ela sorri para todos os lados. O mesmo sorriso que te pertencia. Ela poderia ter sido sua, mas você a desprezou como um pedaço de papel que o seu único destino é o lixo. Será que ela ainda poderia ser sua? Você continua a olhando tentando fazer com que seus olhos se encontrem, mas alguém surge do lado dela. Você acaba o reconhecendo, é o novo namorado dela. Ela, o abraça e seu coração se contorce ai dentro, pedindo para que nasça uma cicatriz nessa ferida que foi aberta agora pouco. Eles se abraçam e ele o dá um beijo na testa, do jeito mais carinhoso do que você jamais foi. Os dois caminham para uma mesa não tão perto de você, mas que de certa maneira, você consegue vê-la perfeitamente dando risadas que você nunca conseguiu imaginar que fossem tão lindas. Ela parece feliz. Bem mais feliz do que você, mais feliz do que com você. Ela abriu os sentimentos para você, e acabou jogando fora. Você poderia estar ali naquela mesa junto dela. Mas, por sua própria culpa, nunca mais estaria. Cada dia mais, ela parece ficar mais conhecida pela sua inteligência, você ainda trabalha com as mesmas coisas inúteis de antes. Ela te Dara um pedaço do céu, e você não faria nada por ela. Ela amou por dois. E agora, você percebeu que ela era simplesmente perfeita, e você acabou jogando fora, a única oportunidade de fazê-la feliz, e outra pessoa, tomou o lugar, que você não deveria nunca ter nem estado.


 Você não soube dar valor — Geissiane Aguiar

Dia da Toalha e do Orgulho Nerd!





O Dia da Toalha

A trilogia de cinco livros conta a história de Arthur Dent e seus amigos em aventuras pela galáxia e pelo tempo. Um detalhe importante da história é a importância da toalha para os "viajantes da galáxia", a qual seria útil para as mais variadas e inimagináveis situações. Conforme o Capítulo 3 do livro:

Segundo ele, a toalha é um dos objetos mais úteis para um mochileiro interestelar. Em parte devido a seu valor prático: você pode usar a toalha como agasalho quando atravessar as frias luas de Beta de Jagla; pode deitar-se sobre ela nas reluzentes praias de areia marmórea de Santragino V, respirando os inebriantes vapores marítimos; você pode dormir debaixo dela sob as estrelas que brilham avermelhadas no mundo desértico de Kakrafoon; pode usá-la como vela para descer numa minijangada as águas lentas e pesadas do rio Moth; pode umedecê-la e utilizá-la para lutar em um combate corpo a corpo; enrolá-la em torno da cabeça para proteger-se de emanações tóxicas ou para evitar o olhar da Terrível Besta Voraz de Traal (um animal estonteantemente burro, que acha que, se você não pode vê-lo, ele também não pode ver você -estúpido feito uma anta, mas muito, muito voraz); você pode agitar a toalha em situações de emergência para pedir socorro; e naturalmente pode usá-la para enxugar-se com ela se ainda estiver razoavelmente limpa.
Porém o mais importante é o imenso valor psicológico da toalha. Por algum motivo, quando um estrito (isto é, um não-mochileiro) descobre que um mochileiro tem uma toalha, ele automaticamente conclui que ele tem também escova de dentes, esponja, sabonete, lata de biscoitos, garrafinha de aguardente, bússola, mapa, barbante, repelente, capa de chuva, traje espacial, etc, etc. Além disso, o estrito terá prazer em emprestar ao mochileiro qualquer um desses objetos, ou muitos outros, que o mochileiro por acaso tenha “acidentalmente perdido”. O que o estrito vai pensar é que, se um sujeito é capaz de rodar por toda a Galáxia, acampar, pedir carona, lutar contra terríveis obstáculos, dar a volta por cima e ainda assim saber onde está sua toalha, esse sujeito claramente merece respeito.
Daí a expressão que entrou na gíria dos mochileiros, exemplificada na seguinte frase: “Vem cá, você sancha esse cara dupal, o Ford Prefect? Taí um mingo que sabe onde guarda a toalha.” (Sancha: conhecer, estar ciente de, encontrar, ter relações sexuais com; dupal: cara muito incrível; mingo: cara realmente muito incrível.)


Dia do Orgulho Nerd
O Dia do Orgulho Nerd, ou Dia do Orgulho Geek, é uma iniciativa que advoga o direito de toda pessoa ser um nerd ou um geek, e para promover a cultura nerd/geek, comemorado em 25 de maio.
A data foi escolhida como para comemorar a première do primeiro filme da série Star Wars, o Episódio IV: Uma Nova Esperança, em 25 de maio de 1977 (ver Dia de Star Wars), mas divide o mesmo dia como dois outros "feriados" de fãs semelhantes: o Dia da Toalha, para os fãs da "trilogia" O Guia do Mochileiro das Galáxias, em homenagem ao seu escritor Douglas Adams, e o Glorioso 25 de Maio para os fãs da série Discworld, em homenagem ao seu escritor Terry Pratchett.
A iniciativa teve origem na Espanha em 2006 com o "Dia del Orgullo Friki" , e se espalhou pelo mundo através da internet.

Os Melhores desenhos animados!


Quem ai não lembra desses desenhos? fiz uma seleção dos meus favoritos que marcaram a minhas tardes e manhãs. 


1 - Bakugan – Guerreiros da Batalha (Bakugan Battle Brawlers)



2 - KND  - A Turma do Bairro (Codename: Kids Next Door)





3 - He-Man (He-Man and the Masters of the Universe)





4 - Os Cavaleiros do Zodíaco (Saint Seiya)





5 - Papa-Léguas e Coiote (Wile E. Coyote and Road Runner)





6 - Riquinho (Richie Rich)





7 - Transformers (Transformers)





8 - Capitão Caverna e As Panterinhas (Captain Caveman and the Teen Angels)





9 - Jimmy Neutron: O Menino Gênio





10 - Ei, Arnold! (Hey Arnold!)





11 - Tutubarão (Jabberjaw)





12 - A Vaca e o Frango (Cow and Chicken)





13 -Dragon Ball Z (Dragon Ball Z)





14 - O Laboratório de Dexter (Dexter’s Laboratory)




15 - Thunder Cats (Thunder Cats)




16 - Digimon (Digimon)




17 - Caverna do Dragão (Dungeons & Dragons)



18 - Popeye (Popeye)




19 - Pokémon (Pokémon)




20 - A Pantera Cor-de-Rosa (The Pink Panther)



21 - Tartarugas Ninja (Teenage Mutant Ninja Turtles)


22 - Tom & Jerry (Tom & Jerry)


23 - Corrida Maluca (Wacky Races)


24 - Bob Esponja (SpongeBob SquarePants)


25 - Os Simpsons (The Simpsons)


26 - Scooby Doo, Cadê Você! (Scooby Doo, Where Are You!





E então? Já viram alguns? e quais são os preferidos de vocês? Vale comentar depois. ;*

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