Papo com a nerd: Entrevista com a Banda Profecia!


Cinco rapazes, dois cd's, muita luta e muito amor. Isso consegue simplesmente resumir a Banda Profecia. Já disse em um post anterior, quando recebi o CD, que as letras das canções e o que esses rapazes fazem pela banda com tanta dedicação e amor. O que eu vejo nessa banda, realmente é a vontade de sempre seguir em frente buscando realizar seus sonhos. Isso me encanta a partir do momento em que começo a conhece-los mais e mais. Eles merecem todo o sucesso do mundo, e eu, já virei fã!

Da esquerda pra direita: Samuka, Cerol, Nenem, Luizinho e Dudu.

Como surgiu a Profecia?
O PFC surgiu em 2007 era um grupo de rap, em 2011 vimos uma necessidade de colocar uma banda e os shows ficaram mais dinâmicos e a galera interagiu mais com a banda, a partir dai começou esse PFC que somos hoje uma banda de ROCK.

Atualmente quem são os integrantes da banda?
Cerol (Vocal) Samuka (Guitarra) Dudu (Guitarra) Luizinho (Bateria) Neném (Baixo)

Como é o relacionamento de vocês tanto nos show’s, ensaios e fora deles?
Rola uma amizade muito grande, sempre saímos juntos, fazemos churrascos, festas e tal, gostamos sempre de estar perto um do outro, somos mais que uma banda que se reúne pra tocar, somos irmãos, nossos show são sempre alegres e divertidos somos autênticos, dificilmente alguém vai no nosso show e consegue ficar parado, vibe super positiva, resultado de uma unidade que vem do alto !

Qual o maior público que vocês tocaram? Qual é a sensação de subir em um palco e ver esse tanto de pessoas curtindo a música de vocês?
20 mil pessoas, esse dia foi incrível afinal somos garotos ainda estamos começando é tudo muito novo pra gente, é tipo quando uma criança ganha aquele presente tão esperado, 1 minuto antes de anunciar o PFC a gente quase desmaia, mais depois que falamos a primeira palavra no microfone, tocamos a primeira nota e ouvimos o barulho da bateria, já era Deus está no controle . É aquela sensação: caraça, geral já sabe nossa musica, sensação de dever comprido, de influenciar essa juventude que está se perdendo.

Se fossem descrever a banda em uma palavra, qual seria?
Amor

Quem escreve e como surgem as inspirações para as músicas?
Cerol e Nenem são os compositores.

Como foi a gravação do primeiro CD? E o segundo?
O Jesus Freak estávamos inseguros, sem direção, sem um estilo a seguir, se vê isso nas musicas e letras, ainda era muito voltado para o Rap, tínhamos acabado de reformular a banda, não sabíamos o que realmente fazer, foi uma experiência que deu certo. O Morrer pra viver foi tipo : Nós encontramos, foi tudo muito natural, ele foi feito na Turnê do “Jesus Freak”. Da pra se notar uma certa maturidade nas letras e uma evolução extrema musicalmente, agora sim sabemos o que seguir, conseguimos fazer nosso próprio estilo sem copiar ninguém, temos INFLUENCIAS que é normal, mais a nossa sonoridade vem do Alto haha !

Há previsões de novos? (Tô aguardando mais uns 50.)
Uahuah Então agora vamos focar na divulgação do Morrer pra Viver, vamos lançar clipe das musicas, e espalhar pelo Brasil esse disco, ele tem muita coisa boa pra passar para nós jovens. Mais daqui 2 anos um CD ao Vivo ou um DVD .

Como foi decidido os nomes Morrer para Viver e Profecia?
Nome do CD foi bem especial, estamos aprendendo a morrer pra nos mesmos, a viver mais para o outro , para a sociedade para o doente o mendigo o drogado o perdido, as vezes nos jovens somos egoístas, então decidimos por “Morrer pra Viver” Morrer pro nosso eu, nossa falta de amor com o próximo.

Se fosse definir uma palavra para cada membro da banda, qual seria?
MORTO somos mortos vivos !

Contatos: 
(031) 9459-6763
(031) 8874-5854
banda.profecia@hotmail.com
Você pode adquirir o CD pelo:Facebook


O Caçador - As Trevas da Verdade


Victor Bulhões
Adrian é um jovem que, sem saber, possuía o sangue sagrado dos caçadores em suas veias. Nascido e criado na Romênia por seu avô Bernard, seu único companheiro e mentor, que lhe ensinou todos os valores que precisava aprender para ser um bom caçador, um homem honrado e benevolente. Foram longos anos de paz, tudo caminhava para que se tornasse apenas um homem que vivia com o que a mãe natureza tinha a oferecer... Até o momento em que um misterioso viajante traz notícias de seu pai, há muito tempo desaparecido. A verdade obscura que lhe fora escondida será finalmente revelada. Criaturas que habitavam os seus piores pesadelos virão à tona. Está na hora de abraçar seu destino. Seus dons adormecidos serão usados novamente para combater as trevas que reinam sobre a humanidade. A guerra está apenas começando.



Um outro final: Thomas Czarnecki

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E se os contos de fadas mais famosos do mundo não tivessem terminado tão bem? Pensando nisso, o fotógrafo francês Thomas Czarnecki criou a série “From Enchantement to Down” que transforma as histórias cheias de magia e amor da Disney em verdadeiras tragédias.

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Para saber sobre o trabalho, é só acessar o portfólio dele.

Mais um da Tati Bernardi

Ela pisou sem dó no meu meio sorriso, fazendo ele virar um pavor inteiro e verdadeiro. Eu canso dos meus meio sorrisos tanto, tanto, que prefiro que a vida seja assim mesmo. E aí me pergunto se chorei de tristeza profunda ou alegria libertadora, o que acaba dando no mesmo porque minha profundidade me liberta. A barata preta, enorme e voadora posou no canto da minha boca. E eu pude chorar todos os meus medos no seu sofá e eu pude ficar curvada do jeito que a minha sombra, que só eu vejo, é. E eu pude borrar todos os meus disfarces e ficar feia sem culpa, porque a dor consegue ser sempre maior do que qualquer culpa, por isso o meu vício em sofrer. Eu chorei a nossa imperfeição, eu chorei a saudade enganada da nossa perfeição, eu chorei a nossa necessidade de não se largar, eu chorei a nossa necessidade de se largar, a nossa necessidade de fugir do mundo em nós e a nossa necessidade de fugir de nós encontrando amigos.Eu chorei o nosso ego que sempre tem respostas para tudo e não pode perder, chorei o nosso silêncio cansado de perguntas e desprovido de interesses, a pobreza do mundo que nos impossibilita de sermos felizes sem culpa, a falta de simplicidade que eu tenho para ser feliz e eu chorei o espaço da nossa alma que ainda falta evoluir. Eu chorei o nosso medo de não sermos o que sonhamos. Eu chorei o medo que eu tenho de não ser quem você quer e o medo que eu tenho de ser exatamente o que você quer. Eu chorei porque precisava de colo, porque precisava te mostrar a minha fragilidade escondida no meu mau-humor. Eu chorei de birra do meu lado homem. Eu chorei porque vez ou outra ele ainda bate na minha porta e eu o deixo entrar, e eu sei que isso é medo do tanto que você habita todos os lugares. Eu chorei porque eu te amo mas eu não sei amar. Eu chorei porque eu sempre canso de tudo e tudo sempre cansa de mim. Chorei de cansaço profundo de sempre cansar de tudo e tudo sempre cansar de mim. Chorei de apego ao cheiro do novo e principalmente de melancolia pelo cheiro do velho. E chorei porque tudo envelhece com novos cheiros e a vida nunca volta. Eu chorei de pavor da rotina, de pavor do fim, de pavor de sair da rotina e começar outros fins. Eu chorei meu medo de submissão, o meu medo de vomitar, o meu medo de me mostrar pra você tanto, tanto, e não ter mais o que mostrar. Eu chorei minha infinidade de coisas e o medo de você não querer abrir os mais de um milhão de baús que existem escondidos na caixa cerrada que eu guardo embaixo do meu peito. Eu chorei meu fim e o medo do meu infinito. E eu teria chorado cinco anos se você não me dissesse que já era hora de parar. E eu chorei depois cinco anos escondida, porque eu não sei a hora de parar e não quero que ninguém me diga. Aliás, eu quero sim. Eu quero que você me diga quando for a hora de parar, de continuar e de não pensar em nada disso. Eu quero que você me acorde com uma lista de horas e outras lista de anos e outra lista de encarnações. Eu quero que você me dê a mão e me ensine o que é um relacionamento porque eu só sei andar de quatro, cheirando xixis nas ruas e rabos alheios. Eu quero que você me ensine a ser uma mulher para você. Ao mesmo tempo eu quero que vocë suma porque eu só quero ser uma mulher para mim. Eu me quero só para mim. Era minha a dor de ser solitariamente para mim. E você a substituiu pela dor de não querer mais ser solitariamente só para mim. Mas tudo é dor afinal, e eu não sei ser leve, eu não sei voar, mas a barata que vôou para o canto da minha boca, sabe. Eu carrego o esgoto no meu ventre negro, mas não sei voar como ela. Por isso ela ainda consegue ser melhor do que eu. E com todos os meus poderes para estragar a vida de alguém, eu ainda tenho medo da barata. Porque ela sabe ser misteriosa, ela sabe incomodar sem abrir a boca, ela sabe enojar o mundo com sua meleca branca sem ter que mostrá-la a ninguém. Ela é muito mais misteriosa do que eu. Em comum temos as chineladas do mundo e todos os seres amedrontados que querem acabar com a nossa raça. Mas o poder dela ainda é muito maior do que o meu, porque ela não ama, ela não se sente traída pelas chineladas do mundo. Ela não sabe o que é não entender nada desse mundo e ter medo do tempo. Ela não sabe o que é ter nas mãos o poder de construir e destruir e ter tanto medo desse poder. Ela vive no esgoto e não sabe o que é ter tanto medo dele. Ela aparece sem ser desejada e não sabe o medo que não ser desejada causa. Ela é uma barata e nunca vai saber o medo que a gente sente de se sentir uma. E eu chorei tanto que finalmente transformei meu meio canto de boca num bico inteiro. E chorei porque tenho tanto medo de tudo o que é inteiro, que prefiro viver tudo na cabeça, enquanto o corpo relaxa na minha cama, longe de tudo. Eu deito na minha cama e imagino tudo o que pode acontecer, enquanto não toco de verdade na vida para não cansar demais e depois não ter forças para viver de verdade. Mas acabo dormindo e deixo pra depois. Mas eu chorei justamente porque descobri que viver na cabeça também é um tipo de coragem, porque eu não protejo a alma de feridas e nem de descanso. Mas aí ela, preta, imunda, nojenta, indesejada, um pedaço do esgoto, vôa em minha direção e me coloca em movimento. E eu corro pra bem longe e não penso, só corro. E isso é tão diferente para mim, estar em movimento de fora para dentro, que eu choro de emoção. Eu não pensei, eu vivi. Eu corri dela, eu vivi o medo. Eu vivi o nojo. E eu chorei de dor de sair da minha bolha interna. Ela me fez ter vontade de gritar para o mundo nojento para que ele deixe meu coração em paz. Meu coração que quer amar em paz e esquecer que a vida pode ser nojenta. E eu corri de tudo o que é nojento, e eu chorei porque com tantas coisas lindas me acontecendo, eu precisei de uma barata para me lembrar de sentir a vida fora da minha bolha. Ela perfurou minha proteção e saiu da minha rotina. Ela invadiu tudo e me lembrou que as coisas podem dar erradas sim, quando se menos espera, e não adianta nada estar com o chinelo preparado na mão para se defender da vida. A vida voa na sua cara, esbarra no seu rosto, suja sua vaidade, corrompe suas certezas, e você não pode fazer nada. A não ser lavar o rosto e começar tudo de novo.
— 
Tati Bernardi.

Participe do livro AQUARELA - CONTOS E CRÔNICAS DE TEMÁTICA LIVRE - Inscrições abertas para o envio de textos.

Até 28 de fevereiro de 2014, a Andross Editora estará recebendo contos e crônicas de temática livre para publicação no livro “Aquarela


A Andross Editora está recebendo contos de novos escritores para publicação no livro “Aquarela - Contos e crônicas de temática livre ”, a ser lançado no segundo semestre de 2014 no evento Livros em Pauta.

Qualquer pessoa pode participar. Basta acessar o site 
www.andross.com.br, ler o regulamento de participação e submeter seu texto à avaliação. As inscrições vão até 28 de fevereiro de 2014.
Helena Gomes

“O Aquarela terá contos e crônicas de qualquer temática mesmo.”, disse Helena Gomes, a organizadora do livro. “Vale comédia, drama, reflexão, terror... As possibilidades são infinitas. Vão até onde a imaginação do escritor alcançar ”, completa.


 SINOPSE DO LIVRO: Luz, sombras. Formas, linhas. E cores. Elas que trazem vida às ideias, iluminam, ocultam, criam e recriam. É nesta paleta de tintas que seus autores expõem estilos próprios, imaginam e registram em palavras, frases, textos e contextos. Matizes variados, livres em sua essência e prontos para ganhar o mundo.


SERVIÇO: 
Livro:Aquarela - Contos e crônicas de temática livre” 
Organização: Helena Gomes
Envio do texto: até 28/02/2014 
Lançamento: Segundo semestre de 2014 (no evento Livros Em Pauta
Regulamento: no site www.andross.com.br 
Realização: Andross Editora


Confira a entrevista do editor da Andross Editora sobre o projeto de publicação de novos autores em antologias. Vale a pena assistir!


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