
Olhei
pro lado e vi um grande amigo meu. Meu amigo das horas tristes e alegres. Das horas
que eu mais precisei. Das manhãs sem aula. Sem escola. Ou até mesmo com. Parece
que quando ele era tocado, me embalava num sonho, e em um mundo que era só meu.
Era eu quem ditava as regras. Era como se eu estivesse sozinha, em um belo
terreno de flores e grama verde. Bem verde. Não posso esquecer-me do aroma de
flores do campo. Exatamente. Flores do campo. Um lugar que eu estava sozinha. Que
não precisava me preocupar. Que não possuía horas para voltar. Um lugar ... que
eu podia sonhar. Sonhar. Palavra que me define. Assim como eu, você também pode
aprender que é sonhando que se torna realidade. É só acreditar. É só fazer
acontecer. Sonha criança. Sonha com os teus pés no chão. E eu, sonhadora, assim,
sonho. Com as mãos fazendo acordes, nos braços de um amigo. Com um velho amigo.
Amigo, que nunca me deixa. Que não me abandona. Não muda e nem me faz mudar. Velho,
e grande amigo que não me impede de sonhar.
— Meu
Velho Amigo, Violão' Geissiane Aguiar.
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