Eu nunca pensei que escreveria novamente
sobre esse sentimento tão discrepante que dizem que é o amor. Se não quiser
ler, sem problema. Se continuar, acho bom entender todas as metáforas com a
alma.
Fiz tantas promessas no final do ano
passado; jurei nunca mais me deixar levar pelas pessoas de má índole e você me
ganha assim, do nada. Foi tudo tão diligente e engraçado. Você chegou e eu
pensei “Seria interessante te conhecer.” Você foi lá e fez. Desculpe se eu novamente
estou planejando a decepção que irei ter logo mais.
Pensava que sabia muita coisa sobre o
amor. Mentira. Não sei nem metade das coisas que eu digo sentir. Eu jogo a
culpa em mim, por analisar cada detalhe das coisas que eu achava interessante.
Eu analisei você, e adivinha o que aconteceu?
Tantas e tantas vezes eu pedi para se
afastar e você se manteve ali, firme, como se fossemos Yin-Yang, Mário e Yoshi,
Phineas e Ferb.
Eu gostava tanto de você.
Seria capaz de matão um milhão de
desconhecidos para proteger as poucas pessoas que digo amar, e a cada dia que
passa, percebo que faço isso, mas acabo me matando.
Às vezes queremos tanto uma coisa que
inventamos. Entende?
E foi exatamente por isso que resolvi
fazer a coisa que nunca imaginei fazer. Doeu, mais do que qualquer batida com o
dedinho mindinho nos móveis, ou arranhados profundos; mas iria doer ainda mais se
eu tivesse de continuar a conviver com toda essa bola engasgada na minha
garganta que dá um nó ao te ver.
A
gente acha que sabe tudo sobre o amor, não é?
Um turbilhão de emoções gira dentro do
meu peito. Eu só queria que elas parassem. Só queria ficar entorpecido e nunca
mais sentir algo que me faça abrir o bloco de notas e escrever sobre você.
Sei muito bem. óTimo texto.
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